quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Que coincidência é o amor...

Estava lendo um artigo que meu vô escreveu pro jornal da minha cidade e vi que ele citou Hermann Hesse, um cara que sempre gostei de ler. É legal como a escrita não envelhece e o quanto os livros não se tornam "fora de moda". Como eu poderia imaginar que meu vô, que me liga a todo momento pedindo "uma mãozinha", conhecesse Hermann Hesse? Nunca.
E ao ler as palavras do ancião da família, senti-me deitada em seu colo recebendo um cafuné, parece que foram feitas sob medida pra mim. Saudades de ser criança.
Estranhas essas coincidências, não? Eu acho...

Por falar em Hermann Hesse (outro dia volto a falar sobre ele), taí um trecho do livro que li há tempos e que diz um pouco sobre mim, Demian:

"Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca, mas já não busco mais nas estrelas e nos livros: começo a ouvir os ensinamentos que meu sangue murmura em mim. Não é agradável minha história, não é suave e harmoniosa como as histórias inventadas; sabe a insensatez e a confusão, a loucura e o sonho, como a vida de todos os homens que já não querem mais mentir a si mesmos."